O Programa de Engenharia Nuclear (PEN) da COPPE e o Departamento de Engenharia Nuclear (DNC) da Escola de Engenharia atuam, desde 1972, de forma integrada. Os docentes atuam tanto na pós-graduação (PEN) quanto na graduação (DNC), promovendo quando sempre o ensino e pesquisa de forma indissociável.
Em conformidade com a missão e objetivo do PEN bem como a transdisciplinaridade do Programa, a Estrutura Curricular é associada as áreas de concentração, bem como as linhas de pesquisas dos docentes do PEN. O Programa oferece a obtenção do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.) e Doutorado em Ciências (D.Sc.) para candidatos com diploma de nível superior em Engenharia Nuclear e/ou áreas afins, com a possibilidade de escolher a área de concentração de sua pesquisa. Tudo isso, desde que tenham sido classificados e aprovados no processo seletivo específico, que se realiza no PEN em geral entre janeiro e março de cada ano.
A Universidade Federal do Rio Janeiro (UFRJ), com a colaboração da antiga Escola Nacional de Engenharia (atual Escola Politécnica da UFRJ), apoiada pela CAPES, criou na década de cinquenta dois cursos de especialização em Engenharia Nuclear; um de Extensão de Introdução a Engenharia Nuclear, com duração de 01(um) ano, e outro curso pós-graduação lato sensu de Ciência e Tecnologia Nucleares, com duração de dois anos. Ambos os cursos, seguiam os moldes dos cursos no exterior, destinados a dar aos graduandos dos cursos de Física, Química, Matemática e Engenharia, uma especialização profissional em energia nuclear.
Durante os anos seguintes a UFRJ, seguiu formando e capacitando pessoas para o setor nuclear por meios dos seus dois cursos de especialização. Porém, em 1968 em caráter pioneiro a COPPE/UFRJ criou o Programa de Pós-graduação em Engenharia Nuclear (PEN), ao nível mestrado, buscando capacitar e formar mão de obra técnico especializada ao nível de pós-graduação.
Em 1979 deu início ao seu curso de doutorado, que foi uma evolução natural do desenvolvimento científico do país, da capacitação técnica do próprio corpo docente da COPPE e da demanda por parte dos mestres já formados. Todo esse esforço foi uma resposta a crescente necessidade de mão de obra especializada visando a formação de profissionais com mais firmeza em seus propósitos, administrando bem situações desconfortáveis, superando obstáculos, tendo inteligência emocional com o intuito de chegar até o fim na execução das suas tarefas e capazes para atuar na indústria e na pesquisa deste setor.
O PEN sempre esteve à frente do seu tempo, oferecendo respostas proativas ao setor nuclear nacional, refletindo quando sempre às mudanças positivas da política deste setor. Exemplos claros são: a criação do curso de mestrado em Engenharia Nuclear, na ocasião em que foi decido pela construção da Usina Nuclear de Angra I e, a criação da ênfase em Engenharia Nuclear paras os cursos de graduação em Física e engenharia Mecânica e Elétrica na ocasião do acordo Brasil-Alemanha.
Ao longo dos seus quase 55 anos de existência, o PEN tornou-se um centro de excelência em ensino, pesquisa e extensão, sendo uma referência nacional para o setor nuclear, seja pela formação de recursos humanos, gerando mão de obra técnico especializada, seja pela contribuição tecnológica, voltada para o desenvolvimento de projetos de tecnologia nacional, para mais variadas empresas do setor nuclear, como por exemplo: Nuclebrás, Eletronuclear, CNEN, INB etc.
Além disso, o PEN tem contribuído de forma profícua ao longo dos últimos anos para o contexto do setor nuclear, pela atuação dos seus docentes e egressos em cargos relevantes do setor, a saber: Presidência das Indústrias Nucleares do Brasil, Direção do Instituto de Engenharia Nuclear da CNEN, Superintendência de Combustível e Segurança Nuclear da Eletronuclear, Coordenação do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Reatores Nucleares Avançados e Inovadores (INCTRNI/CNPq), Coordenação da Área de Engenharia Nuclear da FAPERJ, Coordenação do Curso de Graduação em Engenharia Nuclear da Escola Politécnica da UFRJ, Chefia do Departamento de Engenharia Nuclear da Penn State University (EUA), entre outros.
Toda essa excelência em pesquisa e ensino só tem sido possível pelo contínuo apoio dado pelas principais órgãos e agências de fomento à pesquisa do País, dentre eles damos um destaque especial à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
O objetivo do PEN é atuar na formação de mestres e doutores, líderes e profissionais de excelência para atuarem nos setores acadêmicos e/ou industriais provendo conhecimento fundamental de Engenharia Nuclear e tecnologias relacionadas, capacidade analítica e de resolução de problemas, ética profissional e independência técnico/científica em sua área de atuação, tendo como foco a sociedade brasileira e os interesses do Brasil.
O PEN tem como missão ser a instituição de referência nacional e principal polo acadêmico científico de formação na área de engenharia nuclear, gozando de inabalável reconhecimento internacional por suas contribuições ao estado da técnica e pela atuação do desenvolvimento do Brasil e da sociedade brasileira. De formar líderes e profissionais de excelência para atuarem na indústria, nos laboratórios nacionais/internacionais, nas escolas de Pós-Graduação, nas Agências federais e de defesa provendo conhecimento fundamental de Engenharia Nuclear e tecnologias relacionadas.
As atividades de ensino, pesquisa e desenvolvimento de projetos são agrupadas nas cinco áreas abaixo relacionadas, cujas descrições são apresentadas a seguir:
O Programa de Engenharia Nuclear é vinculado á COPPE – UFRJ, é composto por um corpo docente altamente qualificado, com todos os professores com Doutorado. O PEN hoje tem como coordenador a professora Inayá Corrêa Barbosa Lima e o Programa visa a formação de pessoal em nível de pós-graduação e o desenvolvimento de pesquisas básicas e aplicadas na área nuclear.
