Green Rio é a plataforma para negócios, inovação e pesquisa em bioeconomia e economia verde.
O Programa de Engenharia Nuclear (PEN) da Coppe/UFRJ integra o conjunto de mais de 90 expositores durante a Green Rio/Green Latin America, em realização de 31 de agosto a 2 de setembro, na Marina da Glória, Rio de Janeiro. Em sua 11ª edição, o encontro internacional é considerado uma das mais importantes plataformas de negócios sustentáveis.
Com o objetivo de demonstrar que a indústria nuclear está comprometida com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidos (ONU), a coordenadora do PEN, professora Inayá Lima, e seus alunos de doutorado Izabella Souza, Nathalie Gaiotti e Jairo Bastos apresentam, no estande da Inova UFRJ, tecnologias verdes, sustentáveis e limpas em desenvolvimento na Coppe. “Além de contribuir para a Bioeconomia, nosso compromisso é desmistificar a energia nuclear, para que as pessoas possam saber que é uma energia verde, sustentável e segura”, explica a professora.
Confira o Resultado da Reclassificação dos Candidatos do Processo Seletivo 2023.3 para o Doutorado do Programa de Engenharia Nuclear COPPE/UFRJ
Resultado da Reclassificação dos Candidatos do Processo Seletivo 2023.3 para o Doutorado
Professora Dra Inayá Lima compartilha no Nuclear Cast a importância da capacitação e da participação da Academia no setor Nuclear brasileiro.
Uma conversa enriquecedora que destaca como o conhecimento acadêmico impulsiona a inovação e o desenvolvimento sustentável em nosso cenário energético.
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A temática da feira deste ano. Green Rio é a plataforma para negócios, inovação e pesquisa em bioeconomia e economia verde.
A energia nuclear verde representa um horizonte promissor no campo da geração de energia, unindo os princípios da segurança e sustentabilidade de maneira exemplar. Ao adotar tecnologias avançadas e práticas inovadoras, a energia nuclear verde busca atender às demandas energéticas globais enquanto minimiza os impactos ambientais e prioriza a segurança das comunidades e do meio ambiente.
A segurança é um pilar fundamental na busca pela energia nuclear verde. Os avanços tecnológicos têm possibilitado a criação de reatores mais seguros e resistentes, com sistemas de resfriamento passivo e projetos que reduzem significativamente os riscos associados à operação nuclear. Além disso, rigorosos protocolos de segurança, inspeções regulares e treinamento contínuo garantem que as instalações nucleares operem de maneira confiável e resiliente.
A sustentabilidade é outra pedra angular da energia nuclear verde. O ciclo de vida completo da energia nuclear é cuidadosamente considerado, desde a mineração e enriquecimento do urânio até a gestão de resíduos radioativos. A inovação se manifesta na redução de resíduos por meio de reatores de quarta geração e na implementação de processos avançados de reciclagem. Além disso, a energia nuclear verde contribui para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa, oferecendo uma opção de baixo carbono para a matriz energética global.
A energia nuclear verde também desempenha um papel na diversificação da matriz energética, reduzindo a dependência de fontes não renováveis. Ao trabalhar em harmonia com fontes de energia renovável, como solar e eólica, a energia nuclear pode fornecer estabilidade ao sistema elétrico, atendendo à demanda de base e ajudando a superar os desafios de intermitência.
Para concretizar a visão da energia nuclear verde segura e sustentável, é crucial um compromisso contínuo com a pesquisa, a regulamentação rigorosa e o engajamento público. A transparência e a educação são essenciais para construir a confiança da sociedade na energia nuclear e para garantir que a sua implementação seja guiada por princípios éticos e de responsabilidade.
Em resumo, a energia nuclear verde transcende as abordagens tradicionais, alinhando-se ao imperativo de segurança e sustentabilidade. Por meio da inovação tecnológica, da gestão cuidadosa de recursos e da dedicação à segurança, a energia nuclear verde oferece uma trajetória para um futuro energético mais limpo, resiliente e promissor.
A intersecção entre a bioeconomia, a economia verde e a energia nuclear apresenta oportunidades interessantes para a promoção da sustentabilidade e da inovação. A bioeconomia se concentra na utilização sustentável de recursos biológicos, enquanto a economia verde busca o desenvolvimento econômico em harmonia com a preservação ambiental. No contexto da energia nuclear, essas abordagens podem ser aplicadas de várias maneiras:
Gestão de Resíduos Radioativos: A bioeconomia pode oferecer soluções inovadoras para a gestão de resíduos radioativos, por meio de processos biotecnológicos que visam a degradação ou transformação desses resíduos em materiais menos perigosos. Isso alinha-se com os princípios da economia verde ao buscar minimizar os impactos ambientais ao mesmo tempo que utiliza recursos biológicos para enfrentar um desafio complexo.
Biorremediação de Áreas Contaminadas: Tecnologias da bioeconomia podem ser aplicadas na recuperação de áreas contaminadas por atividades nucleares. O uso de organismos vivos para remover ou reduzir a contaminação nuclear pode ser uma alternativa sustentável, contribuindo para a restauração de ecossistemas afetados.
Biocombustíveis e Bioenergia em Ciclo Fechado: A bioeconomia pode estar envolvida na produção de biomassa para geração de calor ou eletricidade em instalações nucleares. Além disso, a utilização de biocombustíveis derivados de resíduos agrícolas ou florestais pode complementar as operações nucleares, proporcionando uma abordagem de ciclo fechado e reduzindo as emissões de carbono.
Sistemas de Suporte à Vida em Espaços Nucleares: A exploração de tecnologias bioeconômicas pode ser crucial para o desenvolvimento de sistemas de suporte à vida sustentáveis em futuras missões espaciais que envolvam energia nuclear, como bases lunares ou viagens a Marte.
Desenvolvimento de Radiofármacos: A bioeconomia pode contribuir para o desenvolvimento de radiofármacos utilizados em medicina nuclear, utilizando elementos radioativos para rastrear processos biológicos no corpo humano.
A combinação desses conceitos ressalta o potencial de sinergia entre a energia nuclear, a bioeconomia e a economia verde, onde a inovação e a sustentabilidade são harmonizadas. Ao explorar abordagens que integram princípios biológicos com a tecnologia nuclear, podemos alavancar a força de ambas as áreas para enfrentar desafios ambientais e energéticos complexos de maneira mais eficaz e responsável.
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Confira o Resultado da Classificação dos Candidatos do Processo Seletivo 2023.3 para o Doutorado do Programa de Engenharia Nuclear COPPE/UFRJ.
Resultado da Classificação dos Candidatos do Processo Seletivo para o Doutorado 2023.3