O Tema escolhido é “Apoio ao Desenvolvimento da Mulher na Carreira Acadêmica/Científica: Conheça o GAM”
O episódio será lançado dia 27
Proposta: O tema que definimos para este episódio é “Apoio ao desenvolvimento da mulher na carreira acadêmica/científica: conheça o GAM”. Com esse tema buscamos, por meio do entendimento dos diferentes papéis sociais que estabelecem a mulher e o homem na sociedade, trazer o debate sobre o desenvolvimento da mulher na carreira acadêmica/científica.
No mundo do trabalho, dentro e fora da academia, a desigualdade se materializa por meio da sobrecarga de funções. Tal acometimento faz com que as mulheres precisem de apoio para exercer suas carreiras, pois a esfera da reprodução social (tida como compulsória na sociedade capitalista) não diminui sua competência e capacidade para o trabalho. Assim, o meio acadêmico precisa criar alternativas que garantam o desenvolvimento das carreiras das mulheres, combatendo a misoginia e o machismo por meio da defesa intransigente de direitos.
Para tanto, traremos o Grupo de Apoio à Mulher da COPPE, UFRJ, que pormeio da professora Inayá Lima, chefe do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Nuclear e subchefe do Departamento de Engenharia Nuclear da Escola Politécnica irá compartilhar conosco sobre a atuação do grupo em nossa comunidade,abordando as principais temáticas que englobam o desenvolvimento da mulher noambiente acadêmico/científico.
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A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou nesta quinta-feira (22), após sabatina, a indicação da diplomata Claudia Vieira Santos para a chefia da representação brasileira junto à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que fica em Viena, na Áustria. A MSF 33/2023, com a indicação de Claudia Vieira Santos, segue agora à análise do Plenário do Senado.
Formada em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a diplomata tem mestrado em Relações Internacionais e Comunicação pela Boston University, em Massachussetts (EUA), tendo entrado para o Instituto Rio Branco, do Itamaraty, em 1994. Serviu ao Brasil em Moscou, Roma, Tóquio, Paris e Nova Delhi. Entre 2013 e 2015, trabalhou no gabinete do ministro das Relações Exteriores. Claudia Vieira Santos é ministra de primeira classe desde 2022. Atualmente é diretora do Departamento de Energia do Itamaraty.
O relatório sobre a indicação presidencial foi feito pela senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), que destacou a relevância cada vez maior da energia nuclear para o Brasil.
— O uso da energia nuclear é uma questão de grande interesse estratégico para o Brasil. Contamos com as usinas Angra 1 e 2, com a possibilidade de Angra 3 ser concluída nos próximos anos. Produzimos e comercializamos materiais nucleares, como urânio enriquecido. Além disso, está em fase final o desenvolvimento do sistema de propulsão nuclear de submarinos, com a realização do teste de imersão em grande profundidade do submarino Humaitá em março — disse Dorinha Seabra.
A senadora acrescentou que no final de 2022 foi aprovada a Emenda Constitucional 118, viabilizando a produção de radioisótopos para pesquisa e uso médico pela iniciativa privada, visando expandir a medicina nuclear no Brasil.
Na sabatina, Claudia Vieira Santos destacou o aprofundamento da percepção mundial sobre o papel que a energia nuclear poderá vir a desempenhar no futuro, tanto para a garantia da segurança energética dos países, como também no cumprimento de metas visando à descarbonização das economias. A energia nuclear pode constituir alternativa ambientalmente vantajosa ao uso de combustíveis fósseis.
Ela lembrou que, em 2021 — pela primeira vez desde o acidente de Fukushima, no Japão, dez anos antes —, a AIEA revisou para cima a projeção sobre o crescimento potencial da capacidade de geração de energia nuclear para as próximas décadas, tendência que se repetiu em 2022. Estima-se que a energia nuclear poderá vir a representar até 14% da matriz mundial de eletricidade em 2050. A proporção atual é de 9,8%. Segundo o relatório Nuclear Technology Review (da AIEA), mencionado pela diplomata, chegam a 50 o número de países que teriam demonstrado interesse em desenvolver um programa nuclear.
Claudia Vieira Santos também chamou atenção para vantagens do Brasil em relação ao uso de energia nuclear. Pois além de o país dominar a tecnologia de enriquecimento de urânio e deter importantes reservas do mineral, a extensão e heterogeneidade de seu território torna a fonte nuclear alternativa estratégica para garantir a segurança energética, sobretudo em áreas remotas.
— Na implementação e consolidação das vertentes do programa nuclear relativas à energia nuclear, o Brasil só tem a ganhar no aprofundamento de sua parceria nesse campo com a AIEA, que reúne conhecimento e experiência sem paralelo na área — lembrou a diplomata.
Criada em 1957, a AIEA, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), visa assegurar assistência aos países no campo da energia nuclear, promovendo fins exclusivamente pacíficos.
De acordo com a mensagem enviada ao Senado pelo Poder Executivo, o Brasil tem atuado para que se reforcem as atividades de cooperação técnica da AIEA, em particular com os países em desenvolvimento. Um dos focos de atuação do Brasil junto à AIEA, diz a MSG 33/2023, vem a ser o apoio à Comissão Preparatória da futura Organização para a Proibição Completa dos Testes Nucleares (PrepCom/CTBTO).
O Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBT, na sigla em inglês), que proscreve testes explosivos nucleares na atmosfera, sob o solo e sob a água, foi adotado em 1996 pela Assembleia-Geral das Nações Unidas. O Brasil esteve entre os primeiros signatários do tratado, e o ratificou dois anos depois. Mas a entrada em vigor do CTBT ainda depende da adesão e ratificação por parte de todos os 44 países detentores de capacidades nucleares relevantes, dos quais oito ainda não cumpriram integralmente aquelas formalidades: China, Egito, Estados Unidos, Irã e Israel assinaram, mas não ratificaram; enquanto a Índia, o Paquistão e a Coreia do Norte se mantêm ao largo do tratado.
Ainda de acordo com o documento encaminhado aos senadores, as principais áreas de atuação da AIEA são:
1. Energia nuclear (apoio a programas nucleares nacionais em suas vertentes de planejamento, operação e conhecimento na área nuclear);
2. Salvaguardas (fornecimento de comprovação crível de que o material nuclear declarado pelos países não foi desviado para a fabricação de explosivos nucleares);
3. Segurança técnica e física (a operação segura de materiais e instalações nucleares e o impedimento de acesso de agentes não autorizados a materiais ou instalações nucleares);
4. Aplicações e ciências nucleares (atividades voltadas ao desenvolvimento econômico e social, como agricultura, alimentação e saúde).
5. Cooperação técnica (capacitação, treinamento e disseminação de conhecimentos e técnicas no campo nuclear)
Fonte: Agência Senado
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Entre os dias 19 e 23 de junho aconteceu o Symposium “Nuclear Nonproliferation and Security for Women in STEM in Latin America”
Promovido pelo James Martin Center for Nonproliferation Studies (CNS), Middlebury Institute of International Studies at Monterey (MIIS), em parceria com o IPEN em São Paulo.
Este evento proporcionou a todos os (as) participantes a inclusão e apoio necessários atinentes aos esforços mundiais para a promoção do “NUCLEAR STEM” ampliando desta forma nossas capacidades e a representatividade feminina no STEM.
O PEN/COPPE também esteve presente neste diálogo, através da Mesa Redonda do dia 21 de junho representado pela Prof. Dra. Inaya Lima - Coordenadora do Programa de Engenharia Nuclear/COPPE/UFRJ/Vice-chefe DNC/POLIUFRJ. Esta mesa intitulada como: “Nonproliferation and Nuclear Security Training and Education and the
Role of the Civil Society in Capacity Building in Latin America” também contou com as presenças ilustres de Jorge Sarkis, ( Moderator) IPEN, Dr. João Claudio Batista Fiel -IME, Jean du Preez e Margarita Kalinina-Pohl (MIIS/CNS)
Foi um momento de grande aprendizado, diálogos e troca de conhecimento entre a comunidade científica, academia e profissionais da América Latina e Caribe.
Seis startups serão aceleradas e premiadas com valor total de R$ 1,8 milhão. Edital foi lançado nesta quarta-feira (21)
A 4ª edição do Programa Mulheres Inovadoras foi lançada nesta quarta-feira (21) pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O programa tem como objetivo estimular startups lideradas por mulheres, de forma a contribuir para o aumento da representatividade feminina no cenário empreendedor nacional, por meio da capacitação e do reconhecimento de empreendimentos que possam favorecer o incremento da competitividade brasileira.
Seis startups de cada uma das regiões do país serão aceleradas e receberão um prêmio. Nesta quarta edição, o valor total da premiação será de R$ 1,8 milhão, sendo distribuídos R$ 360 mil por cada região, cabendo à primeira startup colocada o valor de R$ 100 mil e de R$ 52 mil para as outras cinco premiadas.
Para a ministra Luciana Santos, o edital reforça o compromisso do governo federal com políticas públicas para equidade de gênero. “A participação das mulheres na produção científica e tecnológica é uma questão de excelência e estimular a presença feminina no ecossistema de inovação é um instrumento para elevarmos os níveis de competividade da nossa economia”, afirmou.
Entre as novidades nesta edição estão temas alinhados com as diretrizes prioritárias como saúde, combate à fome, defesa e segurança nacional, transição energética, transformação digital e bioeconomia. “Esses são os eixos estratégicos que devem orientar a nossa atuação no sentido de buscar a reindustrialização do Brasil em novas bases”, enfatizou a ministra.
De acordo com o presidente da Finep, Celso Pansera, o programa é essencial para ampliar a presença feminina nas carreiras científicas e tecnológicas. “O Mulheres Inovadoras auxilia na redução da disparidade de gênero dentro da ciência com editais específicos”, explicou. “Não se justifica essa distância em função da diferença de gênero, raça e região. Políticas públicas para a redução da desigualdade são fundamentais para um país mais justo, melhor, contemporâneo e que ofereça condições melhores para todos os brasileiros”, finalizou Pansera.
Confira a chamada pública do edital da 4ª edição do Programa Mulheres Inovadoras clicando AQUI.