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O Rio de Janeiro se torna, nesta Terça-feira (25), palco de um dos principais encontros nacionais dedicados à sustentabilidade e ao direito ambiental, com o lançamento da segunda edição do livro Energia Limpa: Aspectos Jurídicos e Sustentabilidade. A obra, coordenada por Irini Tsouroutsoglou e publicada pela Editora ESG Law, será apresentada às 18h no Campo Olímpico de Golfe, reunindo especialistas, autoridades e representantes de diversos setores comprometidos com a transição energética brasileira.
Com conteúdo ampliado e atualizado, esta nova edição consolida o livro como referência indispensável para profissionais, acadêmicos, operadores do direito e gestores públicos envolvidos com energia sustentável. O prestígio da publicação é reforçado pelos prefácios assinados pelo Governador do Paraná, Ratinho Junior, pelo Secretário das Cidades, Guto Silva, e pela Deputada Estadual Maria Victoria — autoridades que destacam a urgência e a relevância da transição energética como vetor de desenvolvimento nacional.
Conteúdo estratégico e visão multidisciplinar
A obra reúne análises aprofundadas sobre os desafios jurídicos, os mecanismos regulatórios e as oportunidades de inovação no setor de energias renováveis. Os artigos, assinados por especialistas de diferentes áreas, discutem temas que vão da segurança jurídica à inovação tecnológica, oferecendo uma visão ampla e integrada sobre os rumos do setor.
Mais do que uma compilação técnica, Energia Limpa se apresenta como um manifesto em defesa de um futuro energético sustentável, abordando questões como a diversidade da matriz brasileira, o potencial de inovação e as políticas públicas necessárias para posicionar o país como protagonista global na economia verde.
Expansão nacional e protagonismo carioca
Após o sucesso do lançamento inicial em Curitiba, a chegada da obra ao Rio de Janeiro marca sua expansão nacional. A escolha pela cidade não poderia ser mais estratégica: o Rio abriga importantes centros de pesquisa, empresas do setor energético e órgãos reguladores, consolidando-se como um polo decisivo para debates sobre sustentabilidade.
O Campo Olímpico de Golfe, local do evento, simboliza modernidade, inovação e práticas sustentáveis. Construído para os Jogos Olímpicos de 2016, o espaço reforça a convergência entre desenvolvimento urbano e responsabilidade ambiental — conceito central defendido no livro.
Brasil em destaque na transição energética
A nova edição destaca o papel do Brasil como um dos países com maior potencial de liderança global na transição energética. Com uma matriz já reconhecida como uma das mais limpas do mundo, o país reúne vantagens competitivas como abundância de recursos naturais, capacidade tecnológica e arcabouço regulatório em evolução.
Os especialistas apontam que a transição energética brasileira é também uma oportunidade econômica e social, capaz de gerar empregos, impulsionar inovação e movimentar setores inteiros da economia. O livro ressalta que o país pode se tornar exportador de soluções sustentáveis, contribuindo para metas globais de neutralidade de carbono.
Encontro para networking e novas parcerias
O lançamento no Rio também se apresenta como um encontro estratégico para networking. A presença de gestores públicos, empresários, pesquisadores e juristas cria um ambiente favorável à construção de parcerias e ao surgimento de novos projetos. Para a coordenadora Irini Tsouroutsoglou, espaços como este aceleram a transformação do conhecimento técnico em ações concretas: “É através do diálogo entre diferentes setores que conseguimos transformar teoria em prática e avançar com políticas públicas e projetos privados”, destaca.
Impacto na formação profissional e no setor produtivo
A segunda edição já desperta o interesse de universidades e centros de pesquisa, que avaliam incluir a obra em disciplinas relacionadas à energia, meio ambiente e políticas públicas. O conteúdo atualizado, com foco em mudanças legislativas e desafios emergentes, torna o livro uma ferramenta essencial para estudantes e profissionais em formação.
No setor produtivo, a publicação atende à crescente demanda por orientações práticas sobre implementação de projetos de energia renovável, especialmente diante das mudanças regulatórias e dos novos marcos legais que começam a redefinir o mercado.
Perspectivas futuras
Os organizadores adiantam que o lançamento no Rio é apenas o início de uma agenda ampliada de debates. Seminários, workshops e novas publicações já estão previstos para aprofundar as discussões e ampliar o alcance das iniciativas voltadas à transição energética no Brasil.
Fonte: Ultima Hora
A UFRJ está promovendo, no IEN, a Technical Meeting on Producing Potable Water Using Small Modular Reactors (EVT2303969), que acontecerá entre os dias 24 e 27 de novembro de 2025, no Rio de Janeiro. O encontro, promovido pela AIEA, reunirá especialistas para discutir soluções inovadoras na produção de água potável a partir de Pequenas Usinas Modulares (SMRs).
A crescente demanda global por água potável segura tem impulsionado o desenvolvimento de tecnologias capazes de enfrentar a escassez hídrica. Entre essas soluções, a dessalinização de água do mar e água salobra se destaca pela eficiência, mas também pelo alto consumo energético. Nesse cenário, o uso da energia nuclear surge como alternativa sustentável para reduzir emissões e ampliar a capacidade de produção de água tratada.
Durante o evento, serão revistos os avanços recentes em dessalinização em escala mundial e debatidos os desenvolvimentos tecnológicos que podem tornar os SMRs uma ferramenta estratégica para essa finalidade. Por serem produzidos em módulos e transportados para instalação, os SMRs oferecem vantagens como menor custo, agilidade na construção e possibilidade de uso em regiões remotas ou com infraestrutura elétrica limitada.
Data: 24 - 27 novembro de 2025
Local: Instituto de Engenharia Nuclear - Cidade Universitária, R. Hélio de Almeida, 75 - Ilha do Fundão
Objetivos do encontro incluem:
• Revisar desenvolvimentos recentes em dessalinização de água do mar e salobra;
• Discutir o status, perspectivas e desafios da dessalinização com energia nuclear em diferentes países;
• Identificar soluções e avanços tecnológicos que aumentem a eficácia dos SMRs na produção de água potável.
O público-alvo engloba gestores, tomadores de decisão, engenheiros e especialistas envolvidos com programas nucleares, tecnologias de dessalinização e implantação de SMRs. As atividades serão conduzidas em inglês.
A expectativa é que a reunião fortaleça o entendimento sobre as necessidades dos Estados-Membros na área de produção de água potável com energia nuclear, promovendo a troca de informações e delineando possíveis ações futuras do OIEA para apoiar esses países. O encontro também reunirá dados atualizados sobre tecnologias promissoras e os desafios que envolvem sua implementação.
Acesse os links abaixo e confira todos os detalhes do evento:
Programação completa
Apresentações dos palestrantes
Clique AQUI para mais informações sobre participação, inscrição e submissão de trabalhos.
A Secretaria Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (SecNSNQ), vinculada à Marinha do Brasil, e a Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN), ligada ao Ministério de Minas e Energia, celebraram, no dia 10 de novembro de 2025, em Itaguaí (RJ), o primeiro Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre as instituições. A iniciativa tem como objetivo fortalecer a regulação da área nuclear no Brasil, por meio do intercâmbio de informações, experiências e boas práticas, promovendo maior integração entre as competências da regulação nuclear naval, sob responsabilidade da SecNSNQ, e da regulação nuclear terrestre, exercida pela ANSN.
O acordo representa um marco decisivo para a cooperação entre os órgãos reguladores do país, reforçando a segurança, a transparência e a eficiência do sistema nuclear nacional. Segundo o Almirante de Esquadra (Reserva) Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, Secretário Naval de Segurança Nuclear e Qualidade, “a união de esforços, apesar das nossas independências funcionais, permitirá o fortalecimento do sistema regulatório nacional e o aprimoramento da cultura de segurança nuclear brasileira”.
O Acordo de Cooperação Técnica estabelece cinco metas prioritárias: aprimorar a normatização e regulação por meio de eventos, workshops e documentos técnicos; definir interfaces regulatórias para padronizar áreas de atuação; capacitar recursos humanos por meio de programas de formação e aperfeiçoamento técnico; convergir ações voltadas à regulação do preparo e resposta a emergências radiológicas e nucleares; e promover apoio técnico e computacional mútuo para avaliação de segurança, inspeção e salvaguardas.
De acordo com o Diretor-Presidente da ANSN, Dr. Alessandro Facure, a parceria simboliza um avanço importante na consolidação da governança nuclear nacional. “A interlocução entre as duas instituições é essencial para consolidar um sistema nacional de segurança nuclear robusto e coerente, evitando sobreposições de competências e ampliando a troca de informações e boas práticas. Este acordo simboliza a maturidade e a responsabilidade com que o Brasil trata o tema nuclear, em consonância com os mais elevados padrões internacionais”, destacou.
Com vigência inicial de cinco anos, o ACT poderá ser prorrogado por termo aditivo e prevê a elaboração de relatórios conjuntos de resultados, reforçando o compromisso das instituições com a transparência e a eficiência regulatória. A formalização do acordo marca o início de uma nova etapa de cooperação técnica e institucional, consolidando o Brasil como referência em segurança e governança nuclear.
Presentes à cerimônia estiveram Dr. André Quadros (ANSN), Dra. Flávia Cristina (ANSN), Almirante de Esquadra (Reserva) Petronio (SecNSNQ), Dr. Alessandro Facure (ANSN), Vice-Almirante (Reserva) Humberto (COGESN), Dr. Ailton Dias (ANSN), Contra-Almirante (Reserva) Bastos (GEM-18 - COGESN) e Dr. Cyro Maestre Y Dutra (ANSN)
Fonte: agência gov
No próximo dia 25 de novembro, a ABEN (Associação Brasileira de Energia Nuclear) realizará a 3ª edição do evento “Múltiplas Aplicações da Energia Nuclear e das Radiações”, que acontecerá no centro do Rio de Janeiro. O tema central será o desenvolvimento brasileiro de microrreatores nucleares, uma tecnologia emergente com potencial para transformar a matriz energética nacional.
Os microrreatores nucleares (MRNs) são reatores compactos e modulares, capazes de gerar de 1 a 5 megawatts (MW). No Brasil, o projeto prevê o uso dessas unidades para abastecer pequenas cidades, hospitais, indústrias e regiões remotas, oferecendo uma fonte de energia limpa, contínua e com alta segurança.
A iniciativa reúne diversas instituições nacionais, como a CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear), o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN/CNEN), o Instituto de Engenharia Nuclear (IEN/CNEN), universidades federais e empresas de tecnologia. Um ponto importante do projeto é que ele não se baseia apenas em tecnologia importada: há um esforço para desenvolver internamente o microrreator, com materiais e combustível nacionais.
O evento da ABEN visa não apenas debater os aspectos técnicos, mas também promover o diálogo entre academia, indústria, governo e reguladores. A expectativa é fortalecer a base científica e tecnológica para que o Brasil avance de forma segura e sustentável na era dos microrreatores nucleares, contribuindo para uma matriz energética mais resiliente e com baixa emissão de carbono.
Fonte: ABEN
O Programa de Submarinos da Marinha do Brasil (PROSUB25) realizará, no dia 26 de novembro, um importante evento que marca novas conquistas em prol da defesa e da soberania nacional.
A cerimônia acontecerá no Complexo Naval de Itaguaí (RJ) e contará com duas entregas de destaque: a Mostra de Armamento do Submarino Tonelero e o lançamento ao mar do Submarino Alte Karom.
Essas etapas representam avanços significativos na consolidação da capacidade estratégica do país no setor de defesa, reforçando o compromisso da Marinha com a modernização da Força Naval e o fortalecimento da indústria nacional.
Data: 26 de novembro
Local: Complexo Naval de Itaguaí