I Encontro de Mulheres na Ciência
Educação, Tecnologia e Novos Saberes
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Data: 13.06.2023
Programação
10-11h: Apresentação do grupo
11-12h: Conversa com Dani Balbi
12-14h: Pausa para almoço
14-16h: Roda de conversa
Programação completa AQUI.
O Professor Renato Machado Cotta, do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe/UFRJ, foi agraciado com a Luikov Medal, a mais importante premiação internacional na área de Transferência de Calor e Massa.
Cotta é o primeiro contemplado que atua no Hemisfério Sul e fora do conjunto de países considerados como desenvolvidos
A medalha é concedida, apenas a cada dois anos, pelo International Center for Heat and Mass Transfer (ICHMT), tendo sido atribuída pela primeira vez em 1979.
A premiação será entregue durante uma cerimônia específica que será realizada como parte da 17th International Heat Transfer Conference, de 14 a 18 de agosto.
Trata-se do principal evento na área, que ocorre a cada quatro anos, e terá a edição de 2023 realizada em Cape Town, na África do Sul. Após receber a medalha, o professor da Coppe irá proferir uma palestra plenária sobre seus principais desenvolvimentos científicos que o levaram a conquistar esta importante distinção
Resumo do Professor Renato Machado Cotta: Graduou-se em engenharia mecânica com ênfase nuclear (1981) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e possui doutorado em engenharia mecânica e aeroespacial (1985) pela Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. É professor titular da Escola Politécnica e Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ).
Foi presidente da Associação Brasileira de Ciências Mecânicas – ABCM (2000 a 2001), presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, MCTIC (2015 a 2017). Foi professor visitante pela Leverhulme Trust no Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Londres, na Inglaterra (2018). Suas linhas de pesquisa abrangem transferência de calor e massa, Colabora no Programa de Engenharia Nuclear da COPPE UFRJ orientando em conjunto os alunos da pós grauzão com o Prof Su Jian, chefe da escola politécnica da ufrj.
O engenheiro Renato Machado Cotta, membro titular da Academia Brasileira de Ciências foi nomeado presidente da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) no dia 17 de novembro de 2015 no Diário Oficial da União. Desde 2019 encontra-se cedido à Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (AMAZUL), em cargo comissionado como Consultor Técnico na Diretoria Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), Ministério da Defesa.
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Fonte: Caiafamaster
Você está convidada a participar do programa GE GIRLS. Uma semana inteira de atividades, com palestras, informações, dicas e orientações para quem quer dar os primeiros passos em carreiras nas áreas de tecnologia, ciências, matemática e exatas. Durante o Workshop, você vai conhecer profissionais e muita gente bacana, além de desenvolver um projeto incrível!
De 10 a 14 de julho de 2023
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À medida que aumenta sua presença nos programas nucleares, a AMAZUL torna-se a maior empregadora de engenheiros nucleares que estão se formando no País e terá papel importante na capacitação dos profissionais para o setor.
Essa foi uma das conclusões do painel sobre formação e capacitação no setor nuclear, realizado no dia 3 de maio na NT2E, feira de negócios nucleares promovida pela ABDAN – Associação Brasileira de Desenvolvimento de Atividades Nucleares.
Mediado pela professora Inayá Lima, chefe do Programa de Pós-Graduação em Energia Nuclear da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o painel teve a participação do professor Su Jian, do Departamento de Engenharia Nuclear da UFRJ, do pesquisador Leslie de Molnary, atualmente coordenador-geral de Ciências e Tecnologias Nucleares da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear, e de Tomé Albertino, gerente de Gestão do Conhecimento da AMAZUL.
No evento, o cientista Su Jian destacou que a formação de profissionais é um dos maiores desafios do País, diante do cenário de alavancagem dos programas nucleares, principalmente com a perspectiva de construção de novas usinas e de fabricação de pequenos reatores modulares. Segundo ele, para apenas 10 reatores instalados, o Brasil precisaria ter cerca de 3 mil engenheiros nucleares, número que está longe de ser atingido.
Su Jian lembrou que os Estados Unidos, com 15 mil engenheiros nucleares, formam cerca de 3 mil profissionais por ano para reposição do mercado.
Os painelistas observaram, ainda, que o setor sofre a concorrência de outras áreas, como as de petróleo e gás, e mesmo a financeira, que oferecem propostas mais atrativas de trabalho para os engenheiros que são importantes para os empreendimentos nucleares.
Convidado a falar, o diretor-presidente da AMAZUL, Newton Costa, ressaltou que os empreendimentos nucleares no Brasil estão na esfera estatal e dependem de dotações orçamentárias do governo. “Mas, a depender da AMAZUL, todos os engenheiros nucleares que passarem nos concursos serão contratados.”
A Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. ou simplesmente Amazul é a uma empresa pública criada pelo governo brasileiro com a atribuição de desenvolver tecnologias ao Programa Nuclear Brasileiro e ao setor nuclear da Marinha do Brasil.
A AMAZUL foi criada por autorização da Lei N° 12.706 de 8 de agosto de 2012, sob forma de sociedade anônima, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio e constitui a 126ª estatal brasileira. O nome da estatal faz referência a extensão marítima brasileira que a própria Marinha do Brasil convencionou denominar Amazônia Azul.
A sede da AMAZUL está localizada em São Paulo, além de unidades em Iperó (SP) e Itaguaí (RJ).
No último mês, um artigo publicado no Jornal O Dia sobre a aula inaugural do curso de extensão André Rebouças, viralizou uma série de fakenews sobre mudanças do curso de cálculo para engenharia, com narrativas contra as cotas e que facilitaríamos o curso para diminuir o índice de reprovação.
A seguir uma entrevista ao CREA-RJ esclarecendo os principais pontos dessa questão.
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