A professora Inayá Lima, da Escola Politécnica da UFRJ e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Nuclear da COPPE/UFRJ, esteve presente na audiência pública das Comissões de Minas e Energia e de Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde, realizada na Câmara dos Deputados no dia 19 de junho de 2024. O convite foi feito pelo Deputado Federal Júlio Lopes, presidente da Frente Parlamentar Mista da Tecnologia e Atividades Nucleares.
Deputado Federal pelo Rio de Janeiro, Júlio Lopes, e a professora Inayá Lima.
O tema abordado, de grande relevância para o setor, foi "A Crescente Importância da Energia Nuclear no Cenário Global".
Profª Drª Inayá Lima - Por: Edwaldo Costa
Diversas autoridades do setor nuclear estiveram presentes. A professora Inayá Lima destacou as valiosas contribuições do Diretor-Presidente da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (AMAZUL), Newton Costa, e do Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), Almirante de Esquadra Alexandre Rabello de Faria. Ambos enfatizaram a importância de investir em recursos humanos no setor nuclear, especialmente aqueles oriundos da academia. Essa colaboração já ocorre entre essas instituições e a Engenharia Nuclear da UFRJ, que celebrou 55 anos do seu curso de pós-graduação em Engenharia Nuclear no ano passado e completará 15 anos de seu curso de graduação no próximo ano. A graduação da UFRJ é pioneira no país e a única com uma grade curricular de cinco anos voltada para as principais áreas de concentração, abrangendo tanto reatores quanto as aplicabilidades da física nuclear para a sociedade.
A abertura do evento contou com a presença do Diretor-Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Mariano Grossi, que ressaltou a importância do Brasil no cenário mundial da energia nuclear.
DG Rafael Grossi (IAEA) e a professora Inayá Lima na divulgação do livro “Mulheres Nucleares” no evento promovido pela Diamante Energia e a ABDAN.
A engenheira química Verônica Calado fez história como a primeira mulher a coordenar uma área de Engenharias na CAPES. Graduada na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com mestrado e doutorado pelo Programa de Engenharia Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), instituição em que leciona desde 1989, ela assume a coordenação de Engenharia II. O convite foi, em suas palavras, algo “inesperado e bem-vindo”.
Verônica reconhece a importância de ser a primeira mulher a ocupar uma coordenação das Engenharia e pondera que “levou muito tempo para que isso acontecesse”. Há muitas mulheres nas engenharias há certo tempo, “mas só agora uma assumiu a coordenação de uma das engenharias, coincidentemente a mais feminina delas”, a Engenharia Química. Na UFRJ, seus trabalhos tratam do aproveitamento da biomassa, análises térmicas, estatística aplicada e compósitos poliméricos, quando dois materiais são misturados para obter um produto com uma qualidade superior aos originais.
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Fonte: GOV BR
Intercâmbio visa avanços tecnológicos e capacitação de especialistas
Uma reunião estratégica entre a Marinha do Brasil (MB), por meio da Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico (DGDNTM), e o Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ocorrida no dia 13 de junho, na Cidade Universitária, reafirmou a importância da cooperação para o avanço e a capacitação do setor nuclear brasileiro.
A comitiva, chefiada pelo Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Almirante de Esquadra Alexandre Rabello de Faria, contou com a presença do Diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, Vice-Almirante (Engenheiro Naval) Celso Mizutani Koga, do Diretor do Centro Tecnológico da Marinha no Rio de Janeiro, Contra-Almirante Alexandre de Vasconcelos Siciliano, do Diretor do Centro de Projetos de Sistemas Navais, Contra-Almirante (Engenheiro Naval) Márcio Ximenes Virgínio da Silva, além de outras autoridades militares do Instituto de Pesquisas da Marinha, do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, do Centro de Análise de Sistemas Navais da Marinha e do Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais.
O Centro de Tecnologia da UFRJ abarca tanto a Escola Politécnica (POLI) quanto o Instituto Alberto Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (COPPE), ambos visitados pela Marinha do Brasil. O local abriga cerca de 500 professores, 4 mil alunos de graduação, 4.900 de pós-graduação e 700 servidores administrativos.
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Fonte: Agência Marinha de Notícias
Tecnologia nuclear tem se mostrado uma aliada poderosa no campo da saúde, especialmente através da medicina nuclear e, nos últimos anos, com o desenvolvimento de hidrogéis com nanopartículas de prata irradiados, produzidos por irradiação gama ou feixe de elétrons. Na segunda-feira, 10, lotes desses curativos inovadores, desenvolvidos no Laboratório do SisNANO da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) – NuclearNano, foram enviados ao Rio Grande do Sul para auxiliar no tratamento de cavalos resgatados de uma hotelaria em Eldorado do Sul (RS).
Vítimas de "síndrome de imersão" – o popular "choque térmico", os cavalos apresentam lesões graves na pele, o maior órgão do corpo desses equinos. Em alguns casos, até 50% da pele está lesioanda, comprometendo a parte sistêmica e exigindo cuidados especiais para prevenir infecções e promover a cicatrização com segurança. Reconhecendo a gravidade da situação, um grupo de veterinários da Clinvet Guadalupe, responsáveis pelo tratamento dos animais, procurou os pesquisadores do NuclearNano em busca de colaboração para tentar salvar os cavalos.
Ademar Benévolo Lugão, coordenador do NuclearNano, explica que os curativos à base de hidrogéis com nanopartículas de prata passam pelo processo de irradiação, ocorrendo a gelificação de forma simultânea à esterilização do curativo. O pesquisador ressalta que a irradiação também colabora para a formação e a estabilidade das nanopartículas de prata. “Como o o processo utiliza apenas uma etapa de esterilização por radiação, permite que os curativos sejam produzidos com custos baixíssimos, em torno de R$ 1 poe curativo de 100cm2”, acrescenta Lugão.
Os hidrogeis são irradiados no Centro de Tecnologia das Radiações do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), unidade da CNEN em São Paulo, localizada na Cidade Universitária. Compostos por 90% de água, propiciam um ambiente úmido que, de acordo com Lugão, estimula a recuperação das lesões. “Além disso, é totalmente transparente, permeável ao oxigênio, não aderente à ferida, resistente à manipulação por enfermeiros, porém, extremamente macio, de forma a se constituir numa segunda pele, diminuindo ou mesmo eliminando a dor das feridas”, afirma o pesquisador.
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Fonte: Comissão Nacional de Energia Nuclear
A convite do Programa de Engenharia Nuclear (PEN) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN), por meio do Presidente Carlos Freire Moreira, compareceu, na manhã e início de tarde de ontem, dia 13, à visita da delegação da Marinha do Brasil e à palestra “O Sistema de CT&I da MB”, ministrada pelo Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Almirante de Esquadra Alexandre Rabello de Faria.
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Fonte: ABEN