O +Nuclear traz uma entrevista exclusiva com o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Aquilino Senra, onde ele fala sobre importância das usinas nucleares no setor energético e a extensão da vida útil de Angra 1.
O episódio também destaca a Missão SALTO, da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que avaliou as práticas de segurança em Angra 1.
O quadro “Gente” apresenta a técnica em química Alessandra da Conceição Teles de Carvalho.
Confira o +Nuclear - Episódio 5 AQUI!
Fonte: Eletronuclear
Nos dias 2 e 3 de dezembro de 2024, o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), será palco do II Congresso de Tecnologia e Inovação no Setor Nuclear (TINS 2024). O evento, organizado pelo Programa de Engenharia Nuclear (PEN), promoverá discussões sobre temas cruciais para o desenvolvimento do setor nuclear.
O TINS 2024 busca fomentar debates entre profissionais do setor, com foco na criação de políticas públicas que visem ao desenvolvimento humano e à inclusão social, além de contribuir para a formação de novos talentos. O congresso também desempenha um papel relevante no aperfeiçoamento das decisões estratégicas no setor, ao disseminar conhecimentos que apoiem gestores e formuladores de políticas.
Data: 02 e 03 de dezembro de 2024.
Local: Auditório CT2 - COPPETEC.
Endereço: R. Muniz de Aragão, 360 - Bloco 1 - Ilha do Fundão - Cidade Universitária, Rio de Janeiro – RJ.
O prazo para submissão de trabalhos foi prorrogado para 25 de setembro de 2024.
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Entre os dias 10 e 13 de setembro, em Viena, Áustria, ocorreu a reunião do Grupo de Trabalho Técnico sobre Dessalinização Nuclear (TWG-ND) da AIEA, reunindo especialistas internacionais. O Brasil foi representado por pesquisadores que apresentaram o Projeto DESSAL, desenvolvido em parceira científica pela COPPE com os Programas de Engenharia Nuclear (PEN) e Engenharia Mecânica (PEM) da UFRJ e tem como foco principal atender às necessidades de dessalinização no país por meio de um microrreator nuclear.
O evento contou com a participação de renomados especialistas, como o Dr. Leon Awerbuch, referência mundial em dessalinização e tratamento de água. A abertura ficou a cargo do Dr. Mikhail Chudakov, vice-diretor do Departamento de Energia Nuclear da AIEA.
Um dos principais temas discutidos foi a pesquisa em Destilação por Membrana (MD), uma tecnologia inovadora que utiliza calor residual para otimizar processos de dessalinização. Essa pesquisa é liderada por professores do Programa de Engenharia Mecânica (PEM) da COPPE-UFRJ. A Profª. Carolina Cotta coordena o trabalho no Laboratório de Nano e Microfluídica (LabMEMS), com financiamento da Petrogal Brasil via ANP, enquanto o Prof. Renato Cotta supervisiona uma iniciativa em parceria com a AMAZUL, com financiamento da FAPERJ.
De acordo com a professora Inayá Lima, do PEN, "a dessalinização utilizando microrreatores nucleares é uma solução inovadora para atender à crescente demanda por água potável em áreas com escassez hídrica. Microrreatores são pequenas instalações modulares que operam de forma autônoma e contínua, gerando eletricidade e calor a partir de energia nuclear. Esse calor pode ser aproveitado em processos de dessalinização, como destilação ou osmose reversa, removendo o sal da água do mar e tornando-a potável. Com capacidade de operar em regiões remotas e pouca necessidade de manutenção, os microrreatores oferecem uma fonte confiável e eficiente de energia para dessalinização, contribuindo de forma sustentável para a segurança hídrica em todo o mundo."
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Fonte: Prof. Renato Cotta