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GovBR

21 01 PEN Atualização noticiaA Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) atualizou a Norma CNEN NN 3.01/2024, que reforça o uso das grandezas e unidades do Sistema Internacional de Unidades (SI) para calibração de instrumentos de medição de radiação.

De acordo com a norma: Monitores de área devem adotar o Equivalente de Dose Ambiente H(10), na unidade Sievert; Monitores individuais eletrônicos devem utilizar o Equivalente de Dose Individual Hp(10), também na unidade Sievert.


O Comitê de Avaliação de Serviços de Ensaios e Calibração (CASEC) determinou que, no Brasil, os laboratórios de calibração só poderão emitir certificados utilizando as grandezas do SI. Instrumentos que ainda operam com unidades antigas, como Roentgen (R), REM e RAD, terão um prazo de 2 anos para serem substituídos. Após esse período, certificados fora do padrão SI não serão aceitos.

Essas mudanças visam alinhar o Brasil às melhores práticas internacionais, garantindo maior confiabilidade e precisão nas medições de radiação.

Saiba mais AQUI.

Fonte: GOV.BR

17 01 PEN Nota Márcio noticiaÉ com profundo pesar que o Programa de Engenharia Nuclear da COPPE/UFRJ se solidariza com os familiares do pesquisador Márcio Ayala, exímio profissional e companheiro de todos.

Ayala, como era conhecido, teve uma trajetória marcada pela participação no desenvolvimento do Laboratório LMP/PEN, além de ter atuado como Diretor Administrativo da COPPE, Superintendente da TIC/UFRJ, entre outros cargos de destaque na Universidade.

Descanse em paz.

Coordenação

13 01 PEN Projeto noticiaInstituto de Engenharia Nuclear recebeu o financiamento para construir o Centresf, que será pioneiro no setor na América Latina.

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) divulgou o resultado do edital para Seleção Pública de propostas para apoio a centros nacionais de infraestrutura científica de pesquisa e tecnológica de caráter temático, nas áreas de transição energética, transição ecológica, transformação digital, saúde e defesa. Dentre os projetos selecionados, está o do Centro de Treinamento em Segurança Física Nuclear (Centresf), que será abrigado nas instalações do Instituto de Engenharia Nuclear (IEN/CNEN), unidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) localizada dentro da Cidade Universitária da UFRJ, no Rio de Janeiro.

Considerado o primeiro centro de treinamento nessa área da América Latina, o Centresf pretende colocar o Brasil como protagonista em matéria de capacitação em segurança física nuclear, e formará especialistas em sistemas de proteção física de instalações nucleares, radiativas e em operações de transporte.

“O projeto prevê a instalação dos mais modernos equipamentos e sistemas de segurança física, possibilitando que sejam ministradas aulas práticas, o que constitui um importante diferencial”, declarou Cristóvão Araripe Marinho, diretor do Instituto de Engenharia Nuclear.

O diretor informou ainda que os recursos financeiros autorizados pela Finep serão primordiais para executar o projeto, que se enquadra na linha de pesquisa na área de Defesa, aberta no edital.

João Régis dos Santos, chefe da Divisão de Segurança e Proteção Radiológica (DISPR/IEN), detalhou para quem serão direcionados os cursos e treinamentos a serem realizados no Centresf:

  • Profissionais com atuação na área de segurança física nuclear do Brasil e de países vizinhos, selecionados para participar de programas com apoio de agências como a AIEA, o DoE (EUA), a NNSA (EUA) a WINS (Reino Unido), dentre outras;- Especialistas vinculados ao Escritório de Segurança Física, atualmente da DRS/CNEN, o que demonstra a forte aderência do projeto aos objetivos institucionais da CNEN;
  • Pessoal com atuação em segurança nuclear e radiológica, que necessite se aperfeiçoar em segurança física nuclear, especialmente os vinculados às instalações radiativas.
  • Pessoal das forças de resposta previstas nos planos de proteção física de instalações nucleares e radiativas;
  • Os cursos serão ministrados por especialistas que adquiriram conhecimento em centros de treinamento em proteção física internacionais. Estes centros, tais como os existentes em Albuquerque, nos Estados Unidos, Seibersdorf, na Áustria, e em Obninsk, na Rússia, foram usados como referência para a construção do Centresf e seguem as recomendações da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
  • “O projeto Centresf buscou adaptar os padrões globais à realidade brasileira e de outros países da América Latina”, afirmou Alexandre Pereira Machado, servidor do IEN/CNEN responsável por coordenar e integrar as atividades necessárias para a execução do Centresf.
  • Machado e João Régis informaram também que o IEN/CNEN pretende firmar parcerias com os principais operadores do setor nuclear brasileiro, universidades, centros de pesquisa e instituições governamentais, além das agências globais que normalmente apoiam iniciativas na área de segurança física nuclear, como a AIEA, o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DoE), a Technical Academy Rosatom (Rússia) e o World Institute for Nuclear Security (WINS).

“O objetivo é fortalecer as atividades do Centresf, promover intercâmbio técnico e científico e expandir sua atuação. Embora os recursos da Finep sejam essenciais e cubram a maior parte do investimento a ser destinado ao projeto, estamos abertos para receber recursos adicionais”, acrescenta Alexandre Machado.

A previsão, segundo informou o próprio coordenador do projeto, é de que o centro esteja em pleno funcionamento entre 30 e 36 meses, prazo previsto pela Finep para a execução financeira.

Já para o diretor Cristóvão Marinho, o IEN/CNEN se orgulha de destinar parte de suas instalações para criação do Centresf, antecipando-se não apenas em alavancar as atividades ligadas à proteção física e radiológica, mas em criar uma possibilidade de tornar a sociedade como um todo mais segura, por meio da formação de profissionais efetivamente qualificados.

Sobre o IEN/CNEN

O Instituto de Engenharia Nuclear (IEN) é uma autarquia federal ligada à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), unidade vinculada do Ministério da Ciência, Tecnologia E Inovações (MCTI). O IEN foi criado em 1962, a partir de um convênio firmado entre a Universidade do Brasil (atual UFRJ) e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), com o objetivo de abrigar o Reator Argonauta: terceiro reator a ser instalado no país.

A missão do IEN é contribuir para o bem-estar da sociedade e seu desenvolvimento sustentável por meio de inovações tecnológicas e formação de recursos humanos para os setores nuclear e correlatos.

Para mais informações sobre a pauta 
E-mail: comunicação.social@ien.gov.br 
Telefones: 21-3865-3700 / Ramais: 3716 / 3720

17 01 PEN Posse da Nova Presidência e Diretoria NoticiaNa manhã desta sexta-feira, 17 de janeiro de 2025, a sede da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), localizada em Botafogo, no Rio de Janeiro, foi palco de um importante marco para o setor nuclear brasileiro: a posse do Sr. Carlos Henrique Silva Seixas como novo presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN) e da nova diretoria para o biênio 2025-2027.

O evento reuniu lideranças, especialistas e representantes de diversas instituições e entidades ligadas à área nuclear, destacando o compromisso com o fortalecimento do setor e sua relevância estratégica para o futuro energético do país. Entre os presentes, esteve a nova gestão, representada pelo vice-coordenador do Programa de Engenharia Nuclear (PEN), reafirmando o apoio institucional e a colaboração contínua entre as partes.

Em seu discurso de posse, Carlos Henrique Silva Seixas enfatizou a missão da ABEN em fomentar a integração do setor, promover a inovação tecnológica e ampliar o reconhecimento da energia nuclear como um pilar essencial da matriz energética brasileira.

A presença do PEN, reforça a sinergia entre as instituições e a importância de um diálogo permanente para superar desafios e explorar oportunidades no campo da energia nuclear. "O apoio mútuo entre as entidades é essencial para o progresso do setor e para que possamos consolidar o papel do Brasil como um dos líderes globais em energia nuclear".

A ABEN, segue como um dos principais pilares na promoção da energia nuclear no Brasil, integrando profissionais, pesquisadores e organizações em prol de um futuro energético mais sustentável e seguro.

A cerimônia foi encerrada com um coquetel, permitindo aos participantes uma oportunidade de networking e troca de ideias sobre o futuro do setor nuclear no país.

13 01 PEN Operadores noticia 1O Curso Introdutório para Operadores de Reatores de Pesquisa (CIORP) será ministrado na sede do IEN/CNEN, no Rio de Janeiro, entre os dias 13 e 24 de janeiro de 2025.

O Instituto de Engenharia Nuclear foi contratado pela Eletronuclear para ministrar o Curso Introdutório para Operadores de Reatores de Pesquisa (CIORP), como parte do processo de treinamento dos operadores das usinas nucleares Angra 1 e 2.
Essa parceria se tornou viável em função da modernização implementada no Reator Argonauta, que está abrigado no instituto. A utilização das instalações e do corpo técnico do IEN/CNEN, referendam a importância dessa instituição científica para a capacitação profissional no setor nuclear, especialmente no segmento ligado a reatores nucleares.

“Para o IEN/CNEN, o Curso Introdutório para Operadores de Reator de Pesquisa representa uma excelente oportunidade de fortalecer seu papel na formação de profissionais especializados para o setor nuclear no Brasil. Com a realização do curso nas instalações do Reator Argonauta, o nosso instituto destaca-se como um centro de referência para treinamento técnico e prático”, afirma o Dr. Francisco José de Oliveira Ferreira, da Divisão de Engenharia Nuclear (DINUC/IEN), e coordena o CIORP no IEN/CNEN.

A realização desse curso dá início às comemorações dos 60 anos da primeira criticalidade (estado normal de geração de energia nuclear de um reator) do Reator Argonauta, que ocorrerá em fevereiro deste ano, fato considerado um “divisor de águas” para a história da energia nuclear do país.

Especialistas da AIEA visitam o Reator Argonauta do IEN/CNEN

Qual o objetivo do CIORP?

O CIORP atende ao programa de treinamento e retreinamento de operadores de reatores nucleares, assim como é ofertado aos cursos de graduação e pós-graduação tanto do próprio IEN/CNEN, como do PEN/Coppe-UFRJ, do Instituto Militar de Engenharia (IME) e da Marinha do Brasil.

A primeira turma é composta por 13 operadores selecionados pela Eletronuclear para passarem por um treinamento prático e operacional, através de experimentos que envolvem parâmetros cinéticos e neutrônicos.

As aulas para essa primeira turma acontecerão ao longo de duas semanas, entre os dias 13 e 24 de janeiro deste ano, com carga total de 80 horas. Ainda estão previstas mais cinco turmas a passarem por esse treinamento até 2027.

No período da manhã, os integrantes do curso farão aulas teóricas voltadas para as seguintes disciplinas:
• Apresentação e descrição do Reator Argonauta;
• Instrumentação de controle e segurança/ detecção de nêutrons BF3;
• Sistema de Intertravamento;
• Aproximação subcrítica;
• Calibração de barra de controle;
• Coeficiente de Temperatura e vazio de reatividade;
• Mapeamento de fluxo neutrônico;
• Carregamento/ descarregamento de E.Cs;
• Detecção das radiações;
• Medidas do Excesso de reatividade para diferentes arranjos.

13 01 PEN Operadores noticia 2No período da tarde, o grupo de treinandos participará de aulas práticas na sala de controle do Reator Argonauta, acompanhando suas operações. Ao final do curso, em atendimento à norma “CNEN 1.01 Licenciamento de Operadores de Reatores Nucleares”, eles serão submetidos a uma avaliação escrita e prática oral.

Aqueles que obtiverem a aprovação nesses testes receberão a certificação necessária para a obtenção de suas licenças como operadores de Angra 1 – cuja licença de funcionamento foi renovada por mais 20 anos em novembro do ano passado, após passar por uma rigorosa avaliação técnica e de segurança feita pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) - e também de Angra 2, que está em funcionamento desde 2001.

Francisco Ferreira avalia que, para as equipes de operadores das usinas de Angra 1 e 2, a expertise do IEN/CNEN contribuirá para o desenvolvimento de competências essenciais para a operação segura e eficiente de reatores nucleares, reforçando, ainda, a cooperação entre instituições estratégicas que atuam no setor nuclear brasileiro.

Sobre o IEN/CNEN

O Instituto de Engenharia Nuclear (IEN) é uma autarquia federal ligada à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), unidade vinculada do Ministério da Ciência, Tecnologia E Inovações (MCTI). O IEN foi criado em 1962, a partir de um convênio firmado entre a Universidade do Brasil (atual UFRJ) e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), com o objetivo de abrigar o Reator Argonauta: terceiro reator a ser instalado no país.

A missão do IEN é contribuir para o bem-estar da sociedade e seu desenvolvimento sustentável por meio de inovações tecnológicas e formação de recursos humanos para os setores nuclear e correlatos.

Para mais informações sobre a pauta
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